Gabriela Lopes: A Palavra como Ponte entre Culturas, Direitos e Esperança
Gabriela Lopes dos Santos é escritora, produtora editorial e especialista em direitos humanos, com uma trajetória marcada pelo compromisso com a literatura como ferramenta de transformação social. Seu trabalho voluntário, desenvolvido entre Brasil, África e Europa, é guiado por um profundo senso de propósito: usar a palavra escrita e a produção cultural para construir pontes entre pessoas, causas e territórios.
Doutora Honoris Causa em Literatura e Embaixadora Cultural da Academia de Letras de Teófilo Otoni, Gabriela reúne sensibilidade artística, competência técnica e engajamento social em projetos que atravessam fronteiras. Um exemplo marcante é sua atuação na produção editorial e ilustração de um livro infantil sobre a preservação dos mares em Moçambique, idealizado por Benjamin João Luís. A obra, que tem como protagonista Gulano, um menino negro moçambicano, busca engajar as novas gerações na proteção da vida marinha, em especial das tartarugas.
Foi uma experiência extraordinária. Senti que cada traço e cenário carregavam a missão de inspirar cuidado e pertencimento.
A escritora também coordenou publicações de grande impacto, como a Coletânea Meninas Sem Fronteiras e a Revista Científica Internacional Nelson Mandela, criadas em colaboração com países como Angola e Moçambique. Para ela, essas obras são mais do que produções editoriais — são marcos de intercâmbio cultural e resistência. “São legados que conectam saberes, histórias e vozes de comunidades que muitas vezes permanecem à margem. O que produzimos juntos tem o poder de continuar tocando gerações”, afirma.
Gabriela acredita que a literatura e a produção editorial têm um papel vital na promoção dos direitos humanos, pois possibilitam dar visibilidade a realidades silenciadas, fortalecer identidades e abrir caminhos para mudanças sociais.
A palavra pode denunciar injustiças, inspirar empatia e criar futuros possíveis. Cada livro levado a uma escola, a uma comunidade, é uma semente de transformação.
Essa visão também norteou o projeto Esperançar é um Grito Nosso, uma recitação poética internacional com 25 participantes de sete países diferentes. Unindo vozes do Japão, Angola, Suíça, Alemanha, Estados Unidos, Espanha e Brasil, a iniciativa promoveu uma mensagem coletiva de esperança em tempos de adversidade. Gabriela explica que o projeto não apenas emocionou o público, mas fortaleceu vínculos entre culturas e reafirmou a potência da arte como gesto político e afetivo.
Esperançar é um ato contínuo, um movimento que quero expandir agora por meio de palestras que integrem literatura, cultura e justiça social.
Ao longo de sua caminhada, Gabriela destaca que o voluntariado foi decisivo para sua formação pessoal e profissional. Através dele, conquistou experiência, visibilidade internacional e oportunidades remuneradas que consolidaram sua carreira.
Acredito que quando atuamos com comprometimento e entrega, mesmo sem retorno financeiro imediato, plantamos colheitas duradouras. O voluntariado é uma forma autêntica de contribuir e, ao mesmo tempo, crescer.
🌍 Para continuar acompanhando os projetos, reflexões e palavras que conectam culturas, você pode seguir a Gabriela no Instagram: @gabilopes.oficial ✨📚
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Nutricionista clínica, advogada e colunista de jornal. Atua com reeducação alimentar, saúde integrativa e sustentabilidade. Colaboradora do Idealista, ministra cursos e mentorias sobre hábitos saudáveis e bem-estar. @elucianairis