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Esta aula destaca a importância da comunicação estratégica para ONGs, que muitas vezes só se comunicam em momentos de necessidade financeira. O autor destaca que a falta de diálogo contínuo pode ter efeitos negativos. É essencial criar hábitos de comunicação frequente e engajada, tanto nas redes sociais quanto com empresas parceiras, para construir uma rede de apoio que sustente a missão da organização.

Marcelo Estraviz inicia sua aula abordando um desafio comum entre organizações: o isolamento. Ele descreve como muitas ONGs permanecem em seus "castelinhos", interagindo com a sociedade externa principalmente quando há necessidade financeira. Essa abordagem, segundo Marcelo, falha frequentemente devido à ausência de relacionamento contínuo com a sociedade, que é crucial para a sustentabilidade organizacional.

Estraviz critica a postura de comunicação esporádica das organizações, especialmente o uso ineficaz das redes sociais. Ele menciona que simplesmente postar fotos ou atualizações sem engajamento real pode ser prejudicial, pois demonstra uma falta de comunicação genuína. A ausência de respostas aos comentários ou a desatualização do conteúdo reforça a percepção de isolamento.

Marcelo sugere que as organizações desenvolvam um hábito de comunicação estratégica e regular. Comparando com a frequência de ir à academia, Marcelo enfatiza que estabelecer uma rotina de postagens pode ajudar a criar um ritmo de engajamento. Ele defende que a frequência de interações é fundamental para construir um relacionamento duradouro com a comunidade.

Além disso, ele destaca a importância de interações significativas com empresas e instituições potencialmente doadoras. Ele aconselha que as organizações não se concentrem apenas em solicitações de fundos, mas estabeleçam comunicações frequentes e diversificadas. Essas interações, que devem ocorrer pelo menos quatro vezes ao ano, não devem girar sempre em torno de pedidos de dinheiro, mas sim em construir uma verdadeira parceria.

Por fim, Estraviz ressalta a necessidade de convívio mesmo com aqueles que não fazem doações diretas. Ele ilustra isso com exemplos pessoais de como diferentes organizações mantêm o contato com ele, enfatizando que um envolvimento ativo e receptivo pode fortalecer as relações e apoiar a missão organizacional de enfrentar desafios sociais de maneira colaborativa.

Foto Marcelo Estraviz
Central de Captação de Recursos

Aulas do Estraviz

Aulas de captação de recursos do Marcelo Estraviz, parceiro de conteúdo da Idealist e uma das principais referências brasileiras no assunto.

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Resumão:

Abaixo, segue um resumo da aula, organizado em itens para facilitar a compreensão:

Isolamento Organizacional: Organizações muitas vezes agem isoladamente, como em um "castelinho", e só buscam interação com a sociedade quando necessitam de recursos financeiros.

Falta de Comunicação Efetiva: A falta de comunicação regular e relacional impede que as organizações estabeleçam conexões fortes com a sociedade, o que pode dificultar a obtenção de recursos.

Importância da Frequência de Comunicação: É essencial que as organizações criem o hábito de comunicar-se frequentemente, não apenas internamente, mas também com o público externo.

Engajamento e Diálogo: A comunicação deve ser estratégica e incluir o engajamento com comentários e interações nas redes sociais para fortalecer as relações.

Relacionamento com Empresas: A interação deve ser frequente, ocorrendo pelo menos quatro vezes ao ano, com foco em construir uma relação genuína e contínua, além de apenas solicitar fundos.

Manutenção do Relacionamento: A comunicação constante, com atualizações e agradecimentos por e-mail, é essencial para manter doadores e empresas informados e engajados.

Benefícios da Comunicação Constante: A comunicação contínua ajuda as organizações a se conectarem mais efetivamente com a comunidade, resultando em maior suporte financeiro e outros tipos de apoio.

Conclusão: A comunicação e o engajamento contínuos são essenciais para que as organizações não apenas busquem resolver problemas sociais isoladamente, mas façam isso com o apoio e envolvimento da comunidade.

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Empreendedor, filantropo e escritor, é fundador e ex-presidente da ABCR. Autor de diversos livros. Criador do Selo Doar, do Prêmio Melhores ONGs, do Instituto Doar, do #diadedoar e de diversas iniciativas sociais. Capacitou e mentorou milhares de pessoas no Brasil e América Latina. É sócio diretor da Certificadora Social.