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Olá gente, eu sou Gabriela Staerke e estou fazendo um estágio como Gestora de Comunidade da Idealist. Vocês sabem que promessa feita, promessa cumprida, não é mesmo? Então, estou aqui cumprindo minha promessa de dar o retorno aos Idealist das entrevistas que fiz com seis voluntários. Confesso que me apaixonei por vocês, pelo movimento, pelo Amor transbordante ao outro.

Vou contar aqui os tesouros (as sabedorias!) que enxerguei ao conversar com vocês:

1. Como ser idealista num mundo com tantas injustiças? Como lidar individualmente com violências estruturais?
<p><strong>Tesouro 1: </strong>Nasci idealista</p>

Tesouro 1: Nasci idealista

1. Como ser idealista num mundo com tantas injustiças? Como lidar individualmente com violências estruturais?

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o quanto vocês já são idealistas por natureza: Está no sangue. Vocês já estão num nível de consciência que saíram de uma mentalidade individualista (eu, minha família, minha igreja, meu time de futebol, meu país) e está mais ecológica (meus ‘irmãos’ seres humanos, os seres vivos). Este é um dos pontos fortes do movimento: os valores pessoais estão alinhados ao propósito da idealist “Juntos queremos construir um mundo em que todas as pessoas vivam de forma livre e digna.”

O que vocês fazem é de cair o queixo: cozinha solidária, encontros musicais aberto a todos os cidadãos da cidade; palestras em diferentes segmentos e instituições (1o, 2o e 3o setor); ações com quilombolas; banco de alimentos; criação de Ponto do Idealista dentre outros.

Mesmo assim, os idealistas têm uma sensação de que estão fazendo pouco.

grupo de 3 pessoas, mas detacando a Silvia, que está ao centro da imagem, vestindo uma camiseta do idealist.

Sou uma idealista desde a barriga da minha mãe. Por exemplo que minha mãe estava dando comida para moradores de rua.

Sílvia Paiva, idealista de Pacajus/Ceará

Já sou um idealista. Só não criei. (referindo-se a ONG Idealist).

Wander Sena, idealista de Divinópolis/Minas Gerais.
Imagem de um homem com barba branca, vestindo uma camiseta da Idealist ao lado de uma máquina tipo Totem
1. Como seria se nós idealistas fôssemos fonte de auto e hétero-cuidado entre nós?
<p><strong>Tesouro 2:</strong> Quem cuida de quem cuida?</p>

Tesouro 2: Quem cuida de quem cuida?

1. Como seria se nós idealistas fôssemos fonte de auto e hétero-cuidado entre nós?

“Estou numa fase para baixo” Wander Sena, idealista de Divinópolis/Minas Gerais. 

Apesar do Wander dizer que está para baixo, ele continua atuando pelo bem da sociedade onde mora. Me encantei com o compromisso social, com a potência de vocês. Aprendi que quando um idealista diz que está numa fase ruim isto não necessariamente significa que ele parou de atuar, muito pelo contrário, isto quer dizer que ele se cansou de conviver com tanta injustiça neste mundo e quer que suas ações tenham uma alcance maior, e um impacto mais duradouro. Observei, para minha surpresa que temos idealistas com problemas de saúde diversos (ex. ombro, locomoção). Como psicóloga que sou, não consigo deixar de pensar na importância do autocuidado de cada idealista, e o heterocuidado (uns com os outros) comunidade Idealist.

Possibilidades: Duplas/trios de escuta ativa; roda de conversa para Desabafar; o que mais é possível?

Ok, agora eu os convido a pegarem um cafezinho e sentarem-se que a prosa vai ser boa. Vamos falar de dinheiro, financiamento, fundo de captação de recursos financeiros, visão de escassez versus visão de abundância. Vou começar com uma boa e uma má notícia:

  • A Idealist não consegue criar um fundo internacional para doações para o Brasil (esta é a má notícia).
  • Nada impede que nós, idealistas, criemos formas de captar dinheiro (boa notícia, embora não seja o que alguns esperavam).

Por outro lado, a Idealist pode ofertar gratuitamente uma oficina de Captação Empoderada de Recursos (já está melhorando um pouco, não acham?).

No meio de todo este babado sobre captação de recursos tem também uma questão anterior: o que pretendemos fazer com o dinheiro? Doar, financiar? Com que frequência? Será recorrente? Qual o impacto disso? É interessante que os projetos se tornem autossuficientes economicamente? Esperar uma entrada regular de dinheiro sem contrapartida é uma visão de escassez?

1. Como transformar todas as relações e conexões que temos em nossa comunidade idealista em recursos para nossos projetos?
<p><strong>Tesouro 3:</strong> Fundo Idealista</p>

Tesouro 3: Fundo Idealista

1. Como transformar todas as relações e conexões que temos em nossa comunidade idealista em recursos para nossos projetos?

"É preciso ter dinheiro para subsidiar e apoiar. Eu chamo ilustrativamente de: ‘Precisamos ter um Tio Patinhas’, Wander Sena, idealista de Divinópolis/Minas Gerais.

Depois de conversar com o Renato, ficou claro que a riqueza da Idealist está nos contatos, no seu capital social. Logo, não existe a possibilidade da Idealist financiar projetos com verba própria, porque esta verba não existe.

Mas ficou claro que podemos ter a Captação Recursos Financeiros como um projeto! E nesse projeto, podemos criar parcerias com grandes humanistas, filantropos do nosso país e de fora, além de acionar nossa comunidade. Inclusive, já temos um curso gratuito ofertado por ninguém menos, ninguém mais que Marcelo Estraviz.

O que mais é possível?

Possibilidade: Nos organizarmos, por meio de campanhas, círculos de doação e captação de recursos via edital para constituir um fundo idealista para financiamento de pequenas ações

Há uma, saudável, diversidade de perspectivas em relação a atuação na Idealist. Alguns projetos são emergenciais, assistencialistas; outros são pontuais; outros recorrentes; alguns envolvem poucas pessoas; outros muitas. A Idealist abraça e acolhe todos igualmente.

Enfim, na minha empolgação escrevi muito. Agora gostaria de ouvir de vocês, maravilhosos idealistas. Como as provocações e possibilidades chegam a vocês? Vamos reativar nossa comunidade? Lembrando da a Juliana, de Salvador/ Bahia, vamos polinizar nossas ideias para juntos construirmos um mundo em que todas as pessoas vivam de forma livre e digna?

Sinta-se à vontade para entrar em contato, receber mais informações e fazer parte de uma comunidade comprometida com ideais idealistas. Clique no link a seguir para se juntar a nós: Whatsapp Idealista

Estou sempre sonhando a frente, fazer coisas novas. Achei muito legal, a gente encontra muita gente assim também. Somar forças. Sou IDEALISTA. Quero me organizar mais. Angustiado de ter tanto movimento em não dar conta de participar.

Frei Gilberto, idealista de Belisario/Minas Gerais.

Eu polinizo as ideias.

Juliana, idealista de Salvador/ Bahia

Atualmente, estagiária em Gestão de Comunidade na Idealist. Mestre em psicologia, com interesse em inovação e autogestão. Apaixonada pelo potencial criativo e intuitivo dos coletivos. Residiu por 9 meses em uma “comunidade vertical” e 1 mês na College for International Cooperation and Development, focada em ativismo. Encontrou na Idealist uma nova paixão.