The Giving Pledge: milionários doando fortunas

Imagine que você é rico... mais do que rico: você é milionário ou bilionário! Você estaria disposto a se comprometer a doar a maior parte de sua fortuna para causas filantrópicas ou de caridade?

Isso não é uma utopia, há muito tempo é uma realidade com um nome: ‘The Giving Pledge‘ ("a promessa de doação"), um esforço para enfrentar os problemas mais urgentes e sérios que a sociedade enfrenta, convidando as personalidades e as famílias mais ricas do mundo a se comprometerem a doar mais da metade de sua riqueza para causas sociais, seja na vida, seja em seu testamento.

Onde tudo começou?...

A primeira semente dessa iniciativa foi plantada por Warren Buffett em 2006 quando ele se comprometeu a doar a maior parte de sua fortuna para a fundação criada por Bill e Melinda Gates.

O gesto, que foi imediatamente ecoado pela imprensa, teve um impacto tão grande que Warren Buffet e o casal Gates organizaram duas reuniões subsequentes com um número seleto de participantes. Na segunda delas, Marguerite Lenfest lançou a ideia de que os ricos deveriam se sentar e decidir quanto de sua fortuna seus pais precisariam e decidir o que fazer com o resto.

Finalmente, em junho de 2010, foi anunciado o lançamento formal da campanha "The Giving Pledge". Até o momento (2023), 241 grandes fortunas de 29 países , aderiram ao compromisso, decisão que, como indicado em seu site, “é um compromisso moral de dar, não um contrato jurídico”. Hoje estamos falando de números que chegam a 600 bilhões de dólares para causas filantrópicas. Para fazer parte deste clube seleto, você precisa ser um bilionário e se comprometer a doar pelo menos 50% de sua fortuna.

Está provado que, uma vez que as necessidades básicas são atendidas, o acúmulo adicional de riqueza não torna as pessoas mais felizes. Além disso, atingir um certo nível de riqueza não gera uma utilidade real na pessoa, no entanto, e como Buffett diz neste vídeo do programa 60 Minutos (em inglês), essa riqueza pode ter uma utilidade incrível para outras pessoas. Não conhecemos as razões pessoais que movem cada um dos sócios deste seleto clube, mas certamente acreditamos que a iniciativa abre um precedente com um valor incrivelmente positivo. O que acha?

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• Tradução: Patricia Achilles (patyachilles1@gmail.com) 

Acesse o original em espanhol aqui.

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